artigo da semana
-A OBESIDADE MENTAL-
Por Ricardo Di Bernardi
Uma colaboração de Estênio Negreiros (estenio.gomesnegreiros57@gmail.com)
Ao contrário do que a designação "obesidade mental" possa sugerir, não trataremos aqui do aspecto do ganho de peso excessivo causado por questões emocionais, mas adotaremos a expressão "obesidade mental" para enfocar o excesso de volume ou "gordura desnecessária" de dados armazenados pelo nosso psiquismo.
Uma questão se impõe nos dias de hoje: o excesso de informações poderia trazer prejuízos ao nosso psiquismo e à nossa espiritualização?
Sim, quando se fala em excesso, não há dúvida de que o agressivo volume de informações, quando nos impacta e nos impregna, torna-se acúmulo de dados que não conseguimos processar de forma organizada e psiquicamente saudável. São partículas ou ondas de informação que promovem em cada um de nós um fenômeno totalmente específico, pois cada um reage de forma diferente.
O excesso de informações cria reservas de energia em nossa intimidade psíquica, nosso inconsciente, e essas reservas pulsam, gerando campos vibratórios em nossa mente com consequências imprevisíveis para cada pessoa. Este volume de campos energéticos armazenados seria a "obesidade mental".
Atualmente, estamos sujeitos ao bombardeio energético de informações através da internet, TV, telefone celular e outros veículos de informações. Cumpre a nós o bom senso de não nos alienarmos da vida moderna, não nos isolarmos, mas convivermos de forma equilibrada com a tecnologia.
Em qualquer forma de obesidade, mais importante do que o tratamento seria a profilaxia, ou seja, adotarmos um conjunto de medidas preventivas.
A medida preventiva mais eficaz seria, sem dúvida, uma dieta adequada. A dieta que sugerimos teria itens na prescrição. Analogamente à dieta preventiva da obesidade física, onde a redução de determinados alimentos, tais como carboidratos é recomendável, além da diminuição do volume de todos os alimentos, deve-se adotar na "obesidade mental" uma dieta psíquica. Esta dieta psíquica prescreve, inicialmente, a redução quantitativa de estímulos mentais como primeiro item de orientação médica.
Assim, já nos deparamos com jovens que, simultaneamente, veem TV, digitam o teclado do computador, conversam com a pessoa ao seu lado, observam pela janela o que ocorre lá fora e pasmem: atendem o celular ou mantêm um fone de ouvido... Caberia muito bem, neste caso, uma boa dieta. Uma redução na "ingestão" de alimentos psíquicos, montar um prato com uma montanha menor de alimentos psíquicos.
O segundo item da nossa prescrição seria, além da dieta quantitativa, uma dieta qualitativa. Da mesma forma como, na obesidade física, recomendamos reduzir a ingestão de carboidratos e aumentar a ingestão de alimentos ricos em vitaminas, seria, de fundamental importância, selecionarmos os programas, adequar o gênero de informações que estamos captando, inúmeras vezes ao dia, de forma repetida, (insisto: sistematicamente repetida), e preenchermos parte deste tempo com leitura, música suave e contato com a natureza.
O último item da nossa prescrição constaria de uma transfusão, não uma transfusão sanguínea, mas uma transfusão de energia afetiva, social e familiar. O amor é fundamental em nossas vidas.
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Fonte: http://medicinaespiritual.blogspot.com/2015/11/a-ocontrario-do-que-designacaoobesidade.html
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