artigo da semana

-SINTONIA MORAL-

Por Joanna de Ângelis / Divaldo Franco

 

Uma colaboração de Estênio Negreiros (estenio.gomesnegreiros57@gmail.com)

 

 

As leis de afinidade ou de sintonia, que vigem em toda parte, respondem pela ordem e pelo equilíbrio universal.

 

Pequena alteração para mais ou para menos, entre os fenômenos do eletromagnetismo e as forças da gravitação universal, tornaria as estrelas gigantes azuis ou pequenos astros vermelhos perdidos no caos.

 

Transferidas para a ordem moral, as leis de afinidade promovem os acontecimentos vinculando os indivíduos, uns aos outros, de forma que o intercâmbio seja automático, natural.

 

Mentes especializadas mais facilmente se buscam em razão do entendimento e interesse que as dominam na mesma faixa de necessidade.

 

Sentimentos viciosos encontram ressonância em caracteres morais equivalentes, produzindo resultados idênticos.

 

O homem colérico sempre encontrará motivo para a irritação; assim como a pessoa dócil com facilidade identifica as razões para desculpar e entender.

 

Há uma inevitável atração entre personalidades de gostos e objetivos semelhantes como repulsa em meio àqueles que transitam em faixas de valores que se opõem.

 

Na área psíquica o fenômeno é idêntico.

 

Cada mente se irradia em campo próprio, identificando-se com aquelas que aí se expandem.

 

O psiquismo é o responsável pelos fenômenos físicos e emocionais do ser humano. Conforme a expansão das idéias, vincula-se a outras mentes e atua na própria organização fisiológica em que se apóia, produzindo manifestações equivalentes à onda emitida.

 

Assim, os pensamentos positivos e superiores geram reações salutares, tanto quanto aqueloutros de natureza perturbadora e destrutiva produzem desarmonia e insatisfação.

 

No campo das expressões morais o fenômeno prossegue com as mesmas características.

 

Os semelhantes comportamentos entre os homens e os Espíritos jungem-se, impondo-lhes interdependência de conseqüências imprevisíveis.

 

Se possuem um teor elevado, idealista, impelem os seres encarnados quão desencarnados a realizações santificantes, enquanto que, de caráter vulgar, facultam intercâmbio obsessivo ou tipificado pela burla, mentira, insanidade...

 

É, portanto, inevitável afirmar-se que as qualidades morais do médium são de alta importância para o salutar intercâmbio entre os homens e os Espíritos.

 

Somente as Entidades inferiores se apresentam por intermédio dos médiuns vulgares, insatisfeitos, imorais...

 

Os Mentores, como é natural, sintonizam com aqueles que se esforçam por melhorar-se, empenhados na sua transformação moral, que combatem as más inclinações e insistem para vencer o egoísmo, o orgulho, esses cânceres da alma que produzem terríveis metástases na conduta do indivíduo.

 

Pode-se e deve-se, pois, examinar o valor e a qualidade das comunicações espirituais, tendo-se em conta o caráter moral do médium, seu comportamento, sua vida.

 

Jesus, o Excelente Médium de Deus, demonstrou a grandeza da Sua perfeita identificação com o pensamento divino através da esplêndida pureza e elevação que O caracterizavam.

 

Do capítulo 10 – Sintonia Moral, do livro Momentos de Meditação, publicado na página https://drive.google.com/file/d/0B9CFzVtKHMeYd0VVOTMwSHZKdlE/view?pli=1&resourcekey=0-EsZWd7cjS4GNohgJ4v0NUg