artigo da semana
-QUESTÃO DE CONSCIÊNCIA-
Por Joanna de Ângelis / Divaldo Franco (*)
Uma colaboração de Estênio Negreiros (estenio.gomesnegreiros57@gmail.com)
A consciência da culpa torna-se azorrague de lamentável aflição para quem delinqüe, constituindo presença indesejável na vida irregular.
Todos os homens com mediana capacidade de discernimento sabem como se devem conduzir e quais os mecanismos corretos de que se podem utilizar, a fim de lobrigarem êxito nos tentames de uma existência sadia.
O erro, que é fator para a aprendizagem, ensinando a melhor metodologia para a fixação do acerto, na área do comportamento moral assume papel preponderante, gerando conseqüências de breve ou longo curso, conforme a ação negativa desencadeada.
Na Terra, face aos compromissos ético-sociais que impõem a aparência, não raro em detrimento da realidade, aquela exige que os indivíduos se permitam duas condutas: a que se aceita e aquela que se vive na intimidade do ser.
Tal atitude desencadeia distúrbios emocionais que se transformam em processos de alienação mental e comportamental infelizes.
Não suportando a carga da dicotomia emocional que se impõe, o indivíduo foge pelos episódios neuróticos; jugulando-se a patologias que o tempo agrava, caso não se permita a necessária terapia e a mudança de ação moral.
Fora do corpo, a questão da consciência da culpa assume proporções mais graves, tomando aspectos mais infelizes.
A impossibilidade que experimenta o culpado de dissimular o delito e a presença da sua vítima inocente, que o não acusa em momento nenhum, quando é nobre e elevada, tornam-se-lhe um tormento inominável.
Se, todavia, estagia no mesmo padrão de conduta e é incapaz de compreender e perdoar, ei-la transformada em cobrador implacável, iniciando-se o processo de obsessão cruel, que se alongará na carne futura, que o calceta busca a fim de esquecer e reabilitar-se...
Age corretamente sempre.
Não te anestesies com os vapores do erro moral ou de qualquer outra procedência.
Sofre hoje a falta, de modo a não padeceres longamente, mais tarde, o que usaste de forma indevida.
O júbilo de poucos momentos, não vale o remorso de muito tempo.
Felicidade sem renúncia é capricho dourado que se converte em pesadelo.
Tudo passa!
Eis que o tempo, na sucessão das horas, conceder-te-á em paz o que agora te falta, durante o conflito.
Tem paciência e persevera no bem, na retidão.
As leis de Deus encontram-se registradas na consciência humana, para que saibamos como agir, para que agir e por que agir sempre da maneira melhor para todos.
Assim, não te comprometas com o mal, o crime, o vício, liberando-te da culpa por antecipação.
Tal atitude será, na tua felicidade, uma questão de consciência.
(*) Na obra Momentos de Meditação.