artigo da semana

-ORAÇÃO DE INTERCESSÃO-

Por Joanna de Ângelis / Divaldo Franco (*)

 

Uma colaboração de Estênio Negreiros (estenio.gomesnegreiros57@gmail.com)

 

 

A oração intercessória em favor dos que sofrem constitui sempre uma contribuição valiosa para aquele a quem é dirigida.

 

Não resolve o problema, nem retira a aflição, que constituem recurso de reeducação, todavia suaviza a aspereza da prova e inspira o calceta, auxiliando-o a atenuar os golpes do próprio infortúnio.

 

Ademais, acalma e dulcifica aquele que ora, por elevá-lo às Regiões Superiores, onde haure as emoções transcendentais que lhe alteram para melhor as disposições íntimas.

 

A oração é sempre um bálsamo para a alma, que se torna medicação para os equipamentos fisiológicos.

 

A emissão do pensamento em prece canaliza forças vivas em direção do objetivo almejado, terminando por alterar a constituição de que se reveste o ser.

 

Quem ora encontra-se, porque sintoniza com a idéia divina em faixas de sutis vibrações, inabituais nas esferas mais densas.

 

Dirigida aos enfermos, estimula-lhes os centros atingidos pela doença, restaurando o equilíbrio das células e recompondo o quadro, que o paciente deve preservar.

 

Projetada no rumo do atormentado, alcança-o e acalma-o, desde que este se encontre receptivo, como é fácil de compreender-se. E mesmo que ele não sintonize com a onda benéfica que o alcança, não deixará de receber-lhe o conteúdo vibratório.

 

Alguém que se recusa à luz solar, mesmo assim, é bafejado pela sua radiação e pelas ondas preservadoras da saúde e da vida.

 

A oração propicia equivalentes resultados salutares.

 

A oração pelos mortos constitui valioso contributo de amor por eles, demonstração de ternura e recurso de caridade inestimável.

 

Semelhante a telefonema coloquial, a rogativa lhes chega ungida de afeto que os sensibiliza, e o conteúdo emocional os desperta para as aspirações mais elevadas, que passam a plenificá-los.

 

Além disso, pelo processo natural de sintonia com as Fontes geradoras da Vida, aumenta o potencial que se derrama, vigoroso, sobre os destinatários, ensejando-lhes abrir-se à ajuda que verte do Pai na sua direção.

 

Deve-se orar no lar, sem qualquer perigo de atrair-se para o recinto doméstico, o Espírito mentalizado, sendo que, pelo contrário, se este permanece, aturdido ou perturbado, junto à família, libera-se ou vai recambiado para hospitais e recintos próprios do Além, onde se restabelece e se equilibra.

 

Demonstra o teu amor pelos desencarnados, orando por eles, recordando-os com afeto e mantendo na mente as cenas felizes que com eles viveste.

 

Evita as evocações dolorosas, que os farão sofrer ao impacto da tua mente n’Eles fixada.

 

Reveste o teu impulso oracional com os reais desejos de felicidade para eles, que se reconfortarão, por sua vez, bendizendo-te o gesto e o sentimento.

 

Ninguém que esteja degredado para sempre. Portanto, todos aguardam intercessão, socorro, oportunidade liberativa.

 

Ora, pois, quanto possas, pelos que sofrem, pelos que partiram da Terra, igualmente por ti mesmo, repletando-te da paz que deflui do ato de comungar com Deus.

 

( * ) Do livro Momentos de Meditação, de Joanna de Ângelis/Divaldo Franco.